quinta-feira, 17 de julho de 2014

sinopse

Era um jovem normal.
Dormia, acordava, ia para a faculdade e tinha seus anseios, suas expectativas, seus pequenos mundos dentro da cabeça. Tinha alguém para chamar de seu, e um bando de gente para dizer oi. E só.
Mas...
A faculdade não era mais aquele sonho de aluno de ensino médio, o alguém para chamar de seu já merecia outro alguém melhor para pertencer. As pessoas para dizer oi, bem, são complicadas demais e às vezes é melhor fingir que não existem, ou dar um baita de um abraço. Dormir e acordar bem eram artigos de luxo, e raros.
E uma dessas pessoas para dizer oi, disse oi e também falou um vem comigo, desses que deixam a gente empolgado. E ele foi.
"Olha só, mais pessoas para dizer oi!"
De todo aquele bando de gente nova, saiu um que se juntou a outro, que já era meio que parte das pessoas que diziam oi. E eles se viam juntos, aquele grupinho. Mas nessas entradas e saídas, ele não se contentou com um cumprimento. Se aproximou daquele novo, se aproximou muito, e eles jogaram as mãos para cima brincando com os dedos, como dois que não querem pensar em mais nada.
Ele não era mais um jovem normal.
Não conseguia mais chamar aquele que era seu de seu. Não conseguia dizer oi para o que brincou com suas mãos, porque não era apenas um oi. E o que brincou com as mãos, de repente, percebeu que o que mais queria era dizer mais do que um oi, e agora tudo fazia sentido.
E eles se sentiram culpados, tentaram escapar, mas havia uma coisa ali que fazia os corações baterem mais forte pelo do outro, como se o tempo tivesse conspirado para que quisessem, mais e mais, estar juntos.
E depois dessa sinopse, eles querem construir.
Bom, não dá pra dizer se o final é feliz ou não, ou quantos ois serão ditos até a última página. Mas basta viver cada página como se fosse um final feliz.


Nenhum comentário:

Postar um comentário